Quando o petróleo “acabar”!?

O petróleo, por ser um combustível fóssil resultante de uma decomposição extremamente lenta, de sedimentos biogénicos, principalmente, marinhos, é uma fonte de energia não renovável. O que acontece, é que ao longo dos últimos anos, o uso desmedido deste recurso, aliado à evolução tecnológica e à explosão demográfica mundial, conduziu o nível do “ouro negro” a uma situação alarmante, em que o “stock” abundante, e não todo petróleo, terá o seu fim num futuro muito próximo (cerca de 40 anos). Daí surge uma questão pertinente: e quando o petróleo abundante acabar, o que sucederá? A resposta a esta pergunta é uma incógnita, no entanto podem fazer-se algumas previsões: quando as reservas abundantes de petróleo acabarem, a produção diminuirá abruptamente, o preço do barril subirá a pique e todas as economias mundiais sofrerão retracções graves. Não será possível viajar de carro ou de avião, por exemplo, com a frequência que hoje fazemos e toda a indústria em geral sofrerá perdas graves. Entrar-se-á numa “Idade da Pedra Pós-Industrial”? Para evitar essa situação, é necessário alterar a mentalidade da sociedade, cada vez mais dependente do automóvel. Governadores deverão implementar impostos credíveis, de modo a reduzir as emissões de CO2 não só nas grandes metrópoles, mas em todas as áreas e assim reduzir a dependência do petróleo. Deverão também incentivar a utilização de meios de transporte públicos e menos poluentes. Na indústria, a pesquisa em torno das chamadas energias limpas e de novos combustíveis capazes de substituir os actuais deve ser apoiada e aprofundada.
Só com espírito de sacrifício por parte de todos, principalmente dos governantes, se conseguirá lidar com o fim do petróleo abundante e contornar a situação.


Se o petróleo acabar, paramos?